domingo, 4 de novembro de 2012

A Revolução Bolchevique de 1917... e hoje, 94 anos depois

Nenhum outro evento na história da humanidadde tem semelhante profundidade e contribuiu tanto para progresso para o futuro da humanidade do a Grande Revolução Proletária Russa, em 1917.

A Revoluçao foi liderada pela nascente classe operária russa, apoiandos pelos camponeses pobres,  soldados desertores do Exército do Czar,  e alguns setores da intelectualidade (intelligentsia). Os trabalhadores russos fora emulados pela palavra-de-ordem "Pão, Terra e Paz", que tinha sido lançado por Lênin para ser o grande desafio. Ainda mais, o gênio político-estrategista do líder bolchevique foi capaz de absorver a experiência de luta  dos trabalhadores desde a Comuna de Paris, passando pelos combates dos trabalhadores da Primeira Internacional e desenvolveu este processo de luta-de-classes até  a conjuntura em que vivia a Sociedade Russa do início do Século XX.


Mas a vitória da classe operária seria mais dura e combateu a contra-revolução, primeiro, a guerra civil e sabotagens perpetradas pelos aristocratas do antigo regime liderados por Cornilov, depois, contra a intervenção militar de 14 países contra a nascente pátria socialista. Durante a intervenção estrangeira, um fator determinante para a vitória dos comunistas foi o apoio e o reconhecimento dos trabalhadores de todo o mundo, muito além dos oceanos. Na retarguarda, milhares se mobilizavam. Foi criado desde a época da intervenção, no Canadá, o Comitê "Hands of Russia" que desempenhou um papel de solidariedade significativo, quando fazia bloqueava como podia a remessa de material bélica que seria enviado à Rússia para esmagar a Revolução. Esses comitês deram origem à articulação internacional em solidariedade com o povo soviético.

A grande mudança na vida do povo através da abolição do sistema de exploração do homem pelo homem e a economia de mercado encerrou o processo livre de escravização dos povos do mundo pelas novas potências imperialistas qur agora tinham um modelo de desenvolvimento pleno do homem, radicalmente contrária a exploração e a economia de mercado, a qual que muitas pessoas lutaram e deram a vida. Desde o momento em que Lênin expôs para o mundo o problema do imperialismo como face mais cruel do capitalismo monopolista a orientação para as massas foi de intensificar as lutas no meio da guerra imperialisra, e que segundo a teoria leninista da revolução, tornar-se-ia em guerra revolucionária.O proletariado mundial percebeu através do  chamamento dos comunistas que a opressão e submissão dos operários ingleses, alemães, italiano, franceses e americanos, era o mesmo clamor das massas espoliadas nas colônias.

A partir de outubro de 1917, a Revolução Bolchevique quebrou as correntes de saque e terror que escravizam o proletariado mundial e apontou a construção de uma nova sociedade. Dentro de poucos anos, a Rússia e outros países vieram a formar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, um imenso país que libertara um sexto da população da terra da exploração capitalista.

Todas as mazelas do sistema capitalista foram  suplantadas: exploração econômica, conflitos de classe, desemprego, a miséria reinante, doenças da pobreza, racismo e a desigualdade de sexo. A produção e distribiuuição dos valores e riquezas, a indústria e o comércio,  era tudo direcionado para a melhoria das condições de vida das pessoas e revigorar a capacidade da sociedade de produzir. Contra esse novo tipo de sociedade é que a burguesia internacional se levanntou contra, primeiro, através da invasão nazista criminoso em 1942, e depois, atraavés da guerra política contra a URSS e que a historiografia ocidental chama de "Guerra Fria".
.
Através do desenvolvimento histórico, mesmo dentro das Nações Unidas, os soviéticos foram empurrados na defensiva e, especialmente, sob as ameaças dos monopólios americanos de armas nucleares que, desde 1949, serve de plataforma política para a OTAN.

 Foi durante este período de beligerância extrema e de muito desgaste dos quadros comunistas é que provavelmente a podridão virulenta se aproximou do Partido Comunista e resultou na traição da Revolução Bolchevique por Gorbatchev e Yeltsin. Os princípios do Marxismo-Leninismo foi empurrado para o lado e a liderança do PCUS ficou a cargo do pragmatismo. Lentamente os setores traidores dentro do Partido foram conduzindo uma descaracterização classista. As lideranças administrativas e burocráticas foram relegadas à revelia da classe trabalhadora. Em vez do conceito leninista de que o Partido Comunista deve ser ó guia teórica e prático dos trabalhadores, o Partido foi assaltado por burocracia e corrupção, o que afastava a classe trabalhadora. Foi o pragmatismo e a corrupção dos traidores que levou ao desastre o Estado Soviético. Porém, a mídia burguesa e oportunista, o jornalismo nazi-fascista e outros elementos oportunistas acusam que o responsável do tal "colapso da URSS" foi o próprio Marxismo-Leninismo. É o dever do comunista de denunciar esta grande farsa e apontar que tudo foi um golpe perpetrado contra o Estado Soviético.

Agora o momento é de reconstrução comunista e se faz necessário a capacitação de novos quadros dirigentes armados com a teoria marxista-leninista, e assim rejuvenescer o processo de retorno não somente da aliança dos revolucionários com setores democráticos na Rússia, mas também o retorno da solidariedade internacional para levar aos povos, de todo o mundo a mensagem da Revolução Proletária. Assim, a tarefa central que o comunista deve assumir é se solidarizar com o povo russo que hoje sofre o capitalismo e somar esforços para a refundação se faça cada vez mais presente.

 Os períodicos burrgueses de economia propagam feito loucos que se faz urgente o investimento de capital financeiro em diversos cantos do mundo. Ao mesmo tempo, governos e especialistas fazem previsões eufemicas  acerca da grande crise do capital, mas o fato é que não é mais possível segurar a falência, que o sistema está na mais aguda das crises econômicas.  Por exemplo, "The Economist", quase um prenúncio do radicalismo, avisa que terá uma capacidade produtiva mundo em um ano ou mais de 80 milhões de unidades de automóveis, mas não há um mercado para apenas 60 milhões deles.  O decano da Faculdade de Administração de Yale e um ex-subsecretário de Comércio no governo dos EUA diz que vem em operação são 1 1/2 bilhão de trabalhadores novos ", que irá trabalhar por US $ 5 ou US $ 10 por dia". Ele prevê enorme pressão baixista sobre os atuais níveis salariais ocidentais já que todos estes novos trabalhadores vêm do mundo subdesenvolvido.

Um relógio enorme de sua própria criação está correndo inexoravelmente contra o capitalismo, imperialismo monopolosta. A classe trabalhadora deve começar a preparação agora para inédito de novas tarefas. As lições da Grande Revolução de Outubro Proletária bolchevique deve agora ser ressuscitado e colocar para trabalhar se quisermos escapar uma nova "Idade das Trevas". Isso é urgente agora.

0 comentários:

Postar um comentário